quarta-feira, 25 de maio de 2011

Ao meu pai...

Vejo o cair da tarde
uma imensa saudade me invade
Os roncos dos carros apressados
não lhe trazem mais ao meu lado
O seu lugar da mesa, um vazio
da sua voz, um frio
Você se foi numa tarde fria
tarde que quero esquecer um dia
Vi seus olhos vermelhos de chorar
como súplica para eu te salvar
Meus Deus que tanto creio
lhe tirava da vida, do meu meio
Beijo sua testa fria da morte
que você voltasse, seria sorte
Minhas mãos esmurram seu peito
lhe tirar de mim, Deus não tinha direito!
Meu guerreiro...meu amor verdadeiro...de mim sai....
as lágrimas dizem, descansa meu pai....
que ao céu agora vai
Pra do alto cuidar de mim
até que chegue o fim
E na eternidade
transformar essa imensa saudade
em nossa eterna amizade

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